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Núcleo Museológico do Sal foi inaugurado a 17 de agosto de 2007 com o objetivo de interpretar, valorizar e difundir testemunhos singulares reportados à relação secular do Homem com o território das salinas do concelho da Figueira da Foz.

Situado na Salina Municipal do Corredor da Cobra, adquirida em 2000 com o intuito de promover a reativação e manutenção contínua da atividade salineira, este complexo cultural e ambiental integra um Armazém de Sal, uma Rota Pedestre pelo salgado, homologada pela Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo, uma Rota Fluvial pelo estuário do Rio Mondego e ainda um observatório de aves com um leitor de paisagem do território que o abraça.

Este espaço museológico assume-se cada vez mais como um centro de informação, educação e sensibilização de diversos públicos para a necessidade de preservação de uma atividade tradicional e de um produto artesanal, contribuindo assim, de forma integrada, para a valorização deste património como fator de desenvolvimento local sustentável.
É um centro local e nacional aberto à investigação e informação sobre a riqueza da biodiversidade do seu ecossistema-tipo e uma unidade didática de lazer e de interatividade. É um espaço que proporciona aos diversos públicos que o visitam experiências únicas e particulares.
O seu programa museológico foi concebido pela empresa de consultoria ambiental Mãe d’ Água, Lda., com o apoio e acompanhamento dos serviços culturais da Autarquia.

O visitante é confrontado com a explanação de cinco grandes temas: O que é o Sal; O Sal na Natureza; História do Sal em Portugal; A Tecnologia do Sal na Figueira da Foz e O Ciclo de Produção; e As Salinas e a Conservação da Natureza.

No âmbito do 8º aniversário, assinalado durante todo o mês de agosto de 2015, o Núcleo Museológico do Sal realizou diversas iniciativas de relevo, em particular a a inauguração do primeiro “Pedarium” português, uma “pequena infra-estrutura destinada à utilização do sal tradicional como forma de terapia, saúde e bem-estar, que aproveita a tipologia das salinas e cuja construção foi co-financiada pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP), e respeitou na sua totalidade, o meio ambiente, na medida em que o material utilizado foi apenas e somente a madeira de pinho não tratado, um elemento vulgarmente utilizado no salgado figueirense”.

Quase no final de 2015, a Salina Municipal do Corredor da Cobra recebeu dois novos inquilinos. Dois flamingos gigantes, concebidos em fibra de vidro, pelo escultor António Faustino. O Martinho e a Salgadinha foram apadrinhados pelos alunos da EB1 de Regalheiras de Lavos.

 

Fonte: Câmara Municipal da Figueira da Foz